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ACCEPT ESTÁ DE VOLTA! Os grandes mestres do Heavy Metal alemão apresentam sua tão aguardada nova obra-prima intitulada “Too Mean To Die”.

Quando o ACCEPT começou nos anos 70, a expressão “Heavy Metal” quase não era usada, portanto, a banda simplesmente foi rotulada com o selo (de qualidade) “loucamente alto e loucamente selvagem”. Mas hoje sabemos que o seu som foi (e ainda é) metal por excelência. E também sabemos que o ACCEPT abriu as portas do que hoje conhecemos como Thrash Metal, inspirando gigantes como o Metallica (o guitarrista Kirk Hammett declarou em uma entrevista para a revista “Gitarre & Bass” que Wolf Hoffmann teve uma grande influência sobre ele)

O ACCEPT, que teve suas origens na cidade alemã de Solingen, é um fenômeno musical mundial há mais de 40 anos. Eles ainda impressionam com seus afiados licks de guitarra e seu som forte como aço. A banda criou clássicos eternos como “Balls To The Wall”, “Metal Heart” e vários outros.

Incontáveis turnês mundiais e shows como headliners nos maiores festivais da cena cimentaram a reputação da banda como uma das melhores e mais barulhentas ao vivo de todos os tempos. Além disso, a banda vendeu milhões de álbuns, conseguiu o “Álbum de ouro” pelas grandes vendas alcançadas nos Estados Unidos, entrou nos TOP 10 de vários rankings internacionais e ficou em primeiro lugar com o seu álbum “Blind Rage”, de 2014, na Alemanha e Finlândia. E com certeza, o seu novo e 16º álbum de estúdio conseguirá superar todas essas façanhas.

“Too Mean To Die”, quinto álbum da banda em que o vocalista americano Mark Tornillo coloca o seu incomparável vocal, foi gravado na capital mundial da música Nashville (EUA) e produzido mais uma vez pelo reconhecido produtor Andy Sneap, que também foi responsável pela mixagem. Sneap é responsável pela produção dos trabalhos do ACCEPT desde 2010.

O cérebro por trás do ACCEPT, Wolf Hoffmann, afirmou que “desde o início, ficou claro para nós que trabalharíamos com Andy novamente”. Portanto, a banda e Sneap se reuniram em março de 2020 para suas primeiras gravações de estúdio. O que eles não tinham previsto na época é que certo vírus viraria o mundo de cabeça para baixo de repente.

Como consequência desagradável, depois de apenas duas semanas no estúdio e enfrentando a ameaça de um confinamento, a banda e Sneap decidiram interromper as gravações abruptamente, pois segundo Hoffmann: “O risco de que nenhum de nós pudesse voltar para casa naquele momento era simplesmente grande demais”.

Mas o ACCEPT é uma banda que sempre consegue superar os diferentes desafios que aparecem, então a banda se reuniu novamente em Nashville em julho para continuar trabalhando no álbum. Porém, sem o Andy Sneap. Hoffmann explicou: “Andy não pôde vir da Inglaterra, então tivemos que encontrar uma maneira alternativa que foi a seguinte: ele ficou sentado na frente de seu computador na Inglaterra, nós gravávamos as músicas e nos comunicávamos com ele de forma online. Ele produziu à distância, por assim dizer. De forma surpreendente, funcionou melhor do que pensávamos que funcionaria. Felizmente, já havíamos gravado grande parte das músicas antes da pausa, então a experiência com Andy Sneap trabalhando como produtor remoto funcionou bem”.

Circunstâncias especiais geralmente levam a álbuns muito especiais. E isso certamente se encaixa de forma perfeita no álbum “Too Mean To Die”, que obviamente alude ao período “Corona”, embora de uma forma diferente do que se poderia supor. Hoffmann diz: “É de se esperar que muitos músicos abordem a situação do Corona em suas músicas. Certamente haverá slogans através dos quais serão espalhados pensamentos positivos, o que também é bom. Mas decidimos não nos deixar ser influenciados por ela. Os fãs ganharão um álbum de metal pesado, direto e intransigente, mas é claro acompanhado de certo deboche: Nós somos muito maus para morrer! Ervas daninhas não desaparecem! O ACCEPT não se deixa abater!”

O álbum também marca a estreia em estúdio do guitarrista americano Philip Shouse (Gene Simmons Band, entre outros). O músico trava duelos quentes com Hoffmann, enquanto Uwe Lulis fecha o trio de guitarras perfeito. “Phil fazia parte do nosso projeto orquestral e também era completamente convincente ao vivo. Reconhecemos seu grande talento imediatamente e simplesmente não o deixamos ir”, explica Hoffmann.

O quão variado o trio de guitarristas do ACCEPT é, pode ser ouvido na faixa The Best Is Yet To Come, uma cativante balada onde Mark Tornillo dá o melhor de si. O público sabe que Mark pode gritar bem alto, como poucos conseguem, mas nesta música, ele mostra mais uma vez que também pode cantar magnificamente. “Mark cantou esta música, que tem um estilo bastante incomum para nós, incrivelmente bem. O fantástico sobre Mark é que ele não apenas domina os gritos bem típicos do metal, mas também pode cantar melódica e lindamente. Ele prova isso de forma impressionante nesta música”, elogia o guitarrista-chefe Hoffmann.

O virtuoso das seis cordas cordas deu o seu “selo de aprovação” para o vocalista logo no início da sua parceria, em 2010, com o álbum “Blood Of The Nations”, selo que ainda hoje se mantém firme e forte. E “Too Mean To Die” mostra o quanto foi certeira esta parceria e a compatibilidade entre os dois é um dos grandes destaques do álbum.

O ACCEPT também se fortaleceu ainda mais com a entrada dos novos membros: o já citado Philip Shouse e o baixista Martin Motnik, formando assim um time imbatível ao lado do deus das baquetas Christopher Williams e do mestre do ritmo Uwe Lulis.

Não há dúvida de que com “Too Mean To Die”, o ACCEPT está mais uma vez nas primeiras posições da Liga dos Campeões do gênero. Wolf Hoffmann e cia. apresentam ao mundo onze novas obras-primas que ficarão para a eternidade!

Peso 0,180 kg