Estamos diante de uma banda muito promissora, o black metal executado aqui é muito bem feito, cheios de climas e passagens muito empolgantes. Um trabalho de alto nível que demostra que essa banda está realmente preparada para ter uma carreira de muito sucesso.
Atrocities In The Name Of… é um CD que merece ser escutado atentamente, sua produção foi feita com muito cuidado, desde as músicas até no material gráfico que chama a atenção.
E para nossa surpresa este é o primeiro álbum da banda que foi formada em 1996 no ABC paulista, região muito conhecida por ser um celeiro de grandes bandas como Chaoslace e Ocultan.
Para a produção deste álbum a banda convidou o talentosíssimo produtor Victor Prospero que, além de gravar, mixar, masterizar e produzir, ele assumiu as guitarras bases, acústicas e o backing vocal.
O CD inicia com ventos, sinos e vozes misteriosas tornando a Intro perturbadora e assustadora, um ótimo início para chamar a brutal A Grande Desgraça, música esta que é uma tormenta do início ao fim, blastbeats violentos e riffs furiosos executados sem nenhuma piedade. E que no final conseguiram mesclar violões clássicos que combinaram com toda a composição.
E destaco também At The Vatican que em sua essência calcada nos moldes mais caóticos do estilo, notamos uma certa influencia do heavy metal em alguns riffs. Death Show Me Palace mostra que essa banda faz um trabalho excepcional, o inicio desta música tem claras influencias do velho thrash/black metal nos moldes do velho Desaster. Uma ótima junção de brutalidade e riffs bem palhetados que se torna impossível não balançarmos nossas cabeças. E essa música não fica só nisso tem momentos que uma fria plaga toma conta desta música que dão um clima perfeito para a entrada dos vocais.
E Elventh Commandment que se destaca entre todas as ótimas músicas deste álbum, bumbos incessantes em uma execução impecável de bateria que também demonstra criatividade em muitas partes dando um toque especial a esta composição. Se encaixando perfeitamente com as melodias hora brutais, hora mórbidas.
A música Hate and Blasphemy fecha com louvor o review deste álbum que nos apresentou esta banda que ainda vamos ouvir falar muito. Uma banda formada por músicos realmente preparados e muito talentosos, capazes de produzir um black metal intenso que também notamos influencias de outras vertentes do metal. Tudo feito com muita competência e brilhantismo.
(Extraído de Roadie Crew – Escrito por Éden Lozano)
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